RESUMO
INTRODUCTION: The controversy over the presence of empathic decline within the course in students of medicine, dentistry and health sciences in general, has not fully been studied. This controversy could be partially solved if massive studies of empathy levels are made in similar cultural, social and economic contexts. MATERIAL AND METHODS: Empathy levels within the course were studied in eighteen dental schools from six countries in Latin America (2013). The mean of the empathy levels were used to study the behavior between first and fifth academic years. The values of empathy levels within the course were observed by applying the Jefferson Scale of Physician Empathy, the Spanish version. All these studies were cross-sectional. The value of means observed, were subjected to regression studies and further adjustment curves were obtained and the coefficient of determination were calculated. RESULTS: Six different models of behavior were observed, which found that five of them suffer empathic decline within the course, but with different final results: in some the decline persists until the fifth academic year and in others, this decline 'recovers' persistently until the fifth academic year. The sixth model is characterized by a constant and persistent increase of levels of empathy within the course until the last academic year. DISCUSSION: There are six different models for the behavior of means of levels of empathy within the course evaluated by a common methodology in eighteen dental schools from six countries of Latin America. These findings support the existence of variability of empathic response and a comprehensive approach is needed to find the causes that give rise to this variability. CONCLUSION: In dental students of Latin America, there is variability in the behavior of the distribution in means between the academic years of the dentistry schools examined in this study.
Introdução: A controvérsia sobre o declínio da empatia relativamente ao curso em estudantes de Medicina, Odontologia e Ciências da Saúde em geral ainda não foi completamente elucidada. Esta controvérsia poderia ser parcialmente solucionada se fossem realizados estudos significativos sobre os níveis de empatia em contextos culturais, sociais e económicos similares. Material e Métodos: Foram estudados os níveis de empatia com o curso em dezoito escolas de Odontologia de seis países na América Latina (2013). As médias dos níveis de empatia foram usadas para estudar o comportamento entre académicos do primeiro e quinto anos. Os valores de níveis de empatia para com o curso foram observados aplicando a versão em espanhol da escala Jefferson de Empatia Médica. Todos estes estudos foram transversais. O valor das médias observadas sujeito a tratamento estatístico de regressão, obtendo-se as subsequentes curvas de ajustes e calculado o coeficiente de determinação. Resultados: Foram observados seis diferentes modelos de comportamento, sendo que em cinco deles se verificou declínio da empatia, com diferentes resultados finais: em alguns, o declínio persistiu até o quinto ano académico e, em outros, o declínio 'recuperou-se' persistentemente até ao quinto ano académico. O sexto modelo caracterizou-se por um constante e persistente aumento nos níveis de empatia com o curso até o último ano académico. Discussão: Existem seis modelos diferentes para o comportamento das médias dos níveis de empatia para com o curso, avaliados por uma metodologia comum em dezoito escolas de Odontologia de seis países na América Latina. Estes resultados suportam a existência de variabilidade de resposta empática, sendo necessária uma abordagem compreensiva para encontrar as suas causas. Conclusão: Em estudantes de Odontologia da América Latina verifica-se variabilidade no comportamento da distribuição de meios entre os anos acadêmicos das escolas de odontologia examinadas neste trabalho.
